Mesmo sem autorização, aposto que o meu irmão londrino não se importa que eu publique este bocado significativo de prosa que me enviou, apesar da exposição de intimidade... faço-o apenas pela matéria.
"Provavelmente não te diz tanto como Lloyd Cole (já agora obrigado pelo texto do teu Blog), The Smiths ou até The Pogues os quais verei em concerto dia 22 de Dezembro, (...). Na Terça-feira da passada semana, dia 2 de Novembro, (...), fui ver
Neil Hannon e a sua Banda, acompanhados nas cordas e nos metais pelos Millenium Ensemble na mais conceituada sala de espectáculos desta Capital. O Royal Albert Hall, exactamente o mesmo palco que me deu o privilégio de assistir, há um ano atrás, a Carmina Burana com um Coro de 400 vozes (não me enganei nos zeros), desta vez abriu e encheu-se para um único espectáculo de
The Divine Comedy para o qual, não querendo correr riscos e dissabores como anteriormente, já tinha reservado bilhete desde Junho. O resultado de todo este conjunto, (...), deves calcular que foi do meu completo agrado. A junção de alguns instrumentos eléctricos, sem cair em exageros, com outros de orquestra, produz o efeito que bem conheces dos álbuns já por eles editados. Mas a dimensão e o poder da musica são outros quando tocada ao vivo. São realmente estes momentos que me poderão valer a falta da família, a ausência dos amigos ("Absent Friends") e a distância do meu País. Durante duas horas voei ao som do trompete, da trompa, dos violinos, do jogo de sinos, do acordeão, entre outros, cantando refrões como os de National Express, Everybody Knows, Generation Sex, Tonight We Fly ou Certainty Of Chance. Por duas horas ganhei o tamanho das palavras de Neil Hannnon e a harmonia do som dos The Divine Comedy, ao vivo, no Royal Albert Hall. Que mais poderia pedir eu nessa noite?
(...), Pedro"
É pena não haver CD... Desculpa o abuso e (...) para ti também.