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Música Portuguesa (parte 2) - Tops


A 14 de Fevereiro de 1989, o Blitz publicou a lista dos melhores da década em duas escolhas (a dos críticos do jornal e a dos leitores). A votação foi feita a partir de uma pré selecção do próprio Blitz, mas esse factor, por si só, não chega para justificar a extraordinária concordância entre críticos e leitores, que, quase 17 anos depois, no mínimo… impressiona! Para matar saudades e introduzir os próximos textos (aliás, no seguimento do texto anterior) cá fica a recordação das preciosidades que os anos 80 nos deram.

Melhor Álbum
Críticos: “Os Dias da Madredeus” – Madredeus / “A Um Deus Desconhecido” – Sétima Legião / “Mar d`Outubro” – Sétima Legião / “Heróis do Mar” – Heróis do Mar;
Leitores: “Mar d`Outubro” – Sétima Legião / “Os Dias da Madredeus” – Madredeus / “A Um Deus Desconhecido” – Sétima Legião / “Dar & Receber” – António Variações.



Melhor Grupo
Críticos: GNR / Sétima Legião / Heróis do Mar / Mler Ife Dada / Pop Dell`Arte;
Leitores: Sétima Legião / GNR / Madredeus / Pop Dell`Arte.

Melhor Vocalista Masculino
Críticos: Rui Reininho / António Variações;
Leitores: Rui Reininho / António Variações.

Melhor Vocalista Feminino
Críticos: Né Ladeiras / Teresa Salgueiro;
Leitores: Teresa Salgueiro / Né Ladeiras.



Dedicarei aos Grupos / Títulos acima referidos algumas linhas nos próximos tempos, assim como procurarei falar de outras coisas dos anos 80 que ainda entusiasmam, como Xutos & pontapés e Rádio Macau, ou entretanto desaparecidas ou mais discretas como Radar Kadafi, Trovante, Alexandre Soares, Ban, Fundação Atlântica, Ama Romanta, Rock Rendez-Vous e Dansa* do Som.

• - não é erro ortográfico – é mesmo Dansa com “s”.

(continua)


Música Portuguesa (parte 1)




Uma visita ao 7 Meses lembrou-me um disco que quero revisitar nos próximos tempos. Não tenho pachorra para ouvir Delfins nos dias que correm, mas confesso que em 93 ouvi muitas vezes "Ser Maior - Uma História Natural". Um Cd duplo, conceptual, que, apesar do meu desprezo por tudo o que é Rock sinfónico me encheu as medidas.
Não é alheia a uma qualidade absolutamente fora de série a presença de Pedro Ayres de Magalhães, cuja genialidade foi, a par, autora de "Mãe" (Heróis do Mar), "Os Dias da Madredeus", "Existir", "Ainda", "Euforia", "Movimento" e os mais recentes "Um Amor Infinito" e "Faluas do Tejo" (Madredeus).
Hei-de voltar aos Delfins, mas a inspiração deste post é mesmo Pedro Ayres de Magalhães. Para dizer que lhe devemos preciosidades como os Heróis (a banda portuguesa com o som mais adulto e inconfundível da década de 80), a iniciativa (com Miguel Esteves Cardoso e Ricardo Camacho, na Fundação Atlãntica) de editar o primeiro disco da fabulosa Sétima Legião "A Um Deus Desconhecido" e o nascimento (com Rodrigo leão) da Madredeus.

Por fim, tudo isto me lembra um inesquecível concerto na cerca do Castelo da Feira, salvo erro em 1997: 1ª parte Madredeus / 2ª parte Sétima Legião, promovido pelo Rádio Club da Feira e por um programa de Música Moderna Portuguesa (saudosa designação!) liderado por (juro que soube disto a semana passada) Álvaro Santos, candidato do PSD à Câmara de Ovar nas eleições do passado Domingo.

(continua)


Ao meu Pai


Hoje é dia de mandar um beijo enorme ao meu Pai, que ontem encarou nova derrota eleitoral com elevação e continuou com o mais belo sorriso do Mundo.

Temos agora mais tempo para conversar e brincar juntos com a Ana, aproveitar os fins-de-semana entre as coisas calmas e realmente vitais, juntarmo-nos para rir nas tardes de Domingo e partilhar os nossos sonhos, as nossas saudades...
Afinal a Náná é que tinha razão...


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